EM OPERAÇÃO DA PF, SERVIDORES DO INSS SÃO PRESOS EM PEDREIRAS E BACABAL

A operação Grande Família, deflagrada pela Polícia Federal, prendeu dois servidores do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) na manhã desta quarta-feira (15) em Teresina. A ação policial cumpre mandados judiciais também no Maranhão contra uma quadrilha especializada em falsificar benefícios previdenciários de segurados falecidos.

A organização criminosa atuava há cinco anos em Teresina e nos município de Bacabal e Pedreiras no Maranhão.

Segundo a Polícia Federal, foram cumpridos 21 mandados de prisão preventiva. Além das prisões, foram realizados 31 mandados de busca e apreensão, inclusive em uma residência na zona Leste onde foram encontradas três armas de fogos e que servia de escritório para a quadrilha.

O coordenador da Operação e delegado da Delegacia de Repressão a Crimes Previdenciários, Lucimar Sobral Neto, explicou como atuavam os estelionatários.

Essa fraude investigada, basicamente, se resume no recebimento do benefício após o óbito dos beneficiários. Os beneficiários verdadeiros falecem, essa quadrilha consegue identificar essas pessoas que falecerem e falsificam RG, documentos civis, comprovantes de residência e transferem esse benefício do Maranhão para Teresina. Aqui, continuam recebendo normalmente esse benefício. Foi uma fraude na manutenção desse benefício porque, em tese, são concedidos de forma legal”, esclarece o delegado.

De acordo com o Serviço de Inteligência do INSS, os 639 benefícios fraudulentos representam um prejuízo superior a R$ 26 milhões para os cofres públicos. Se a ação dos estelionatários continuasse, o valor do desvio chegaria a mais de R$ 80 milhões.

Ainda segundo o coordenador da Operação, delegado Lucimar Sobral Neto, alguns integrantes da associação criminosa já haviam sido presos em operações anteriores realizadas no estado do Maranhão. Os chefes da quadrilha fazem parte da família com sete pessoas que foram presas e nomeou a ação da Polícia Federal realizada nesta manhã.

Os investigados deverão responder pelos crimes de associação criminosa, estelionato qualificado, falsidade ideológica, uso de documento falso, corrupção passiva e corrupção ativa. Os nomes dos presos não foram divulgados pela PF.

Fonte: Carlos Barroso 

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