AS CONTRADIÇÕES DE FLÁVIO DINO NO TRATO DO TRABALHO ESCRAVO

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Flávio Carrancudo

O Flávio Dino das lides eleitorais e políticas; o Flávio Dino que disputa eleições e se desdobra para chegar ao poder, não é o mesmo Flávio Dino da atuação jurídica.

Mas o Flávio Dino que elaborou o estudo “O Combate ao Trabalho Escravo no Brasil: Aspectos Jurídicos”, é o mesmo que recebeu em 2010 doação de uma empresa denunciada justamente por trabalho escravo.

No estudo de 2003, Flávio Dino compila matérias jornalísticas e alerta:

– Em pleno século XXI, com uma freqüência espantosa em um país que ostenta um dos maiores Produtos Internos Brutos do mundo, lêem-se notícias como as abaixo reproduzidas – diz o texto do comunista, destacando matérias sobre o assunto.

Detalhe: Flávio Dino integrou a Comissão Nacional de Erradicação do Trabalho Escravo. Mesmo assim, aceitou que uma empresa denunciada como escravagista tenha pago quase a totalidade de suas contas de campanha.

Mas a nota do PCdoB rebatendo matéria deste blog sobre o envolvimento do comunista com escravagistas se limita a falar da “legalidade” de suas contas.

– É de conhecimento público a TOTAL LEGALIDADE nas contas apresentadas por Flávio Dino à Justiça Eleitoral, que foram devidamente aprovadas. Tudo foi absolutamente declarado como manda a lei – diz, lacônica, a nota comunista.

Em nenhum momento, foi questionada a legalidade das contas de Dino.

O que foi revelado, e ele não explicou, é por que uma empresa pré-falimentar, e denunciada por trabalho escravo, doou meio milhão de reais, de uma só vez, em uma só transferência eletrônica, para sua campanha ao governo.

Ele e o seu PCdoB silenciaram sobre isto.

Nenhuma linha sobre a Alcana Destilaria. Nada sobre o fato de ela doar praticamente todo o dinheiro de sua campanha.

Nenhuma linha sobre o fato de a empresa ter estado em recuperação judicial.

E muito menos da denúncia de trabalho escravo protagonizada por ela.

Este é o Flávio Dino que se torna cada vez mais conhecido do povo maranhense.

Um poço de contradições…

Fonte Marco Aurélio D,Eça

 

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