José Willas Silva Cantanhêde, de 25 anos, contou neste sábado (17) à polícia que a briga com o Alfredo Rodrigues Costa, de 52 anos, chamado de Raimundinho, ocorreu dia 14 de outubro, na última quarta-feira, entre 8 e 9 da noite, depois que ele chegou do serviço.
A data bate com a do desaparecimento do lavrador que vivia, há poucos dias, na comunidade de Santa Bárbara, zona rural de Codó.
Eles ingeriram bebida alcóolica e discutiram por razão banal. Alfredo acabou com um tiro de espingarda no peito e várias facadas nas costas e no tórax. Só 3 dias depois, após ter sido preso por baderna, resolveu contar tudo que havia feito.
Veja o que, especificamente, José Willas contou ao delegado Zilmar Santana em seu depoimento:
“Que o interrogado (José Willas) disse para Raimundinho largar o facão, mas ele não largou, nesse momento o interrogado chegou a se abraçar com Raimundinho, mas como estava segurando a espingarda não conseguiu tirar o facão da mão dele (da vítima). Que Raimundinho chegou a cortar o dedo polegar do interrogado (José Willas), que o interrogado deu um tiro que acertou o peito de Raimundinho, que Raimundinho ficou desmaiado do tiro, mas não morreu”
“Que como ele não morreu diante do tiro, o interrogado, pra terminar de fazer o serviço, furou ele 5 vezes com um facão nas costas e no peito. Que Raimundinho só ficou gemendo, mas não disse nada. Depois que ele morreu o interrogado arrastou Raimundinho até 150 passos de lá, que o interrogado cavou um buraco e enterrou Raimundinho”, descreve o interrogatório que consta do inquérito
À imprensa o delegado resumiu:
“A vítima com um facão, o autor com uma espingarda, ocasião em que ocorreu o disparo de arma de fogo, em virtude desse disparo, o autor não veio a óbito, nesse momento o autor decidiu ceifar a vida do Alfredo com uma arma branca, usando um facão….QUANTAS FACADAS? Segundo depoimento dele, efetuou 5 golpes e em seguida levou o homem para enterrar no mato”, confirmou
LEVOU À CENA DO CRIME
Foi José Willas mesmo quem levou a polícia até o local onde enterrou o corpo para não ser culpado pela morte do lavrador. A cova ficava a menos de 300 metros de onde ocorreu o assassinato.
Esta delegada, Maria Tecla Cunha, que também operou no caso, considera que tudo está resolvido.
O desafio agora é manter o autor confesso do crime preso já que, pelo tempo, já havia passado o estado de flagrante.
“Nós vamos agora legalizar a situação lavrando um flagrante por ocultação de cadáver…TAMBÉM SE PRETENDE PEDIR PRISÃO PREVENTIVA? É, até para que tenha, por cautela, a manutenção dele na dependência da delegacia e, possivelmente, do presídio, agora o delegado que é titular do local de onde ocorreu o fato (delegado Gilvan Lucas) fará representação pelo pedido de prisão”, disse
Fonte: Blog do Acélio Trindade
2 Responses
esta no momento de ter prisão perpetua se mata gente como um animal qual quer crueldade(nem animal hoje se mata assim…)tenha de misericordia meu DEUS.
Tem que manter esse vagabundo preso pois ele matou um pai de família 8 filhos e agora quem vai cuidar dessas crianças.