
Esta semana Codó recebeu a vista do deputado estadual José Carlos Nobre Florêncio (PHS). O parlamentar, a pedido do vereador Pedro Belo (PC doB), visitou as instalações APLEC – Associação dos Produtores de Leite de Codó e encontrou com o presidente da empresa,Clelio Guerra. Durante a visita foi discutido o plano para viabilizar mais recursos para a cooperativa, bem como a ampliação da APLEC e sua produção para a bacia leiteria da região Leste maranhense.
Após o encontro o deputado almoçou com produtores de leite da região e o vereador Pedro Belo no Mercado Central de Codó. Para o parlamentar codoense a vista sinaliza um futuro promissor para o setor leiteiro da região. “Gostaria de agradecer a vista do deputado Carlinhos Florêncio, que gentilmente atendeu nosso pedido e veio conferir de perto o potencial de nossos produtores e nossa cooperativa.Tenho certeza que poderemos contar com seus esforços na Assembleia Legislativa no sentido de buscar recursos para ampliarmos a produção dos associadosda APLEC, que uma referencia em nosso Estado”, explicou o vereador.
APLEC
Em 2011, a APLEC – Associação dos Produtores de Leite de Codó – ganhou em São Luís três medalhas num concurso realizado pela FIEMA, SESC/SENAI e por um Instituto francês, que trabalha a melhoria da qualidade dos produtos lácteos em 5 Estados do Brasil. O concurso reuniu 19 tipos de laticínios e categorias de produtos. A APLEC se destaca em todo o Estado do Maranhão por sua produção de leite, queijo e iogurte.
Assessoria de Imprensa
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Governo do MA pagou por obras de hospital inexistente, diz auditoria Hospital ainda em início de obras no município de Rosário (67 km de São Luís), no Maranhão; ex-secretário diz que pagou por serviços executados
Uma auditoria realizada por um grupo de trabalho criado pelo governo do Maranhão aponta que a gestão anterior pagou por serviços não executados em um hospital ainda em início de obras no município de Rosário (a 67 km de São Luís).
O hospital citado deveria ser erguido à margem da BR-135, a 5 km da sede da cidade de Rosário. A auditoria aponta que, dos R$ 4,8 milhões já pagos pela Secretaria de Saúde, foram feitos serviços que justificariam apenas o pagamento de R$ 591 mil, que seriam por medições iniciais. O prejuízo estimado aos cofres públicos foi de R$ 4,2 milhões.
No local, segundo fotos divulgadas, há apenas uma área de terra, com mato e sem nenhum tijolo erguido.
O trabalho foi conduzido pela Secretaria de Transparência, que entrega nesta quarta-feira (1º) o documento à Polícia Civil, ao Ministério Público Estadual e ao Crea (Conselho Regional de Engenharia e Agronomia) do Maranhão. Uma auditoria especial também será realizada para aprofundar as investigações do caso.
26% do contrato pago
Segundo os auditores, apenas 3,2% do cronograma da obra foi executado, mas 26% do contrato já foi pago. Os recursos – R$ 18,2 milhões – para o Hospital de Rosário estão sendo financiados pelo BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social).
“Evidências indicam que as liquidações das despesas foram feitas de má-fé, uma vez que os atestes dos serviços não foram respaldados por boletins de medição e notas fiscais fidedignas, já que não correspondem aos trabalhos efetivamente executados”, diz o relatório.
O documento aponta ainda ausência de estudos técnicos, paralisação da obra sem manifestação da administração, incapacidade dos projetos de engenharia e arquitetura e falta de estimativas de custos de operação e manutenção do hospital.
Outro lado
O ex-secretário de Saúde do Maranhão e cunhado da ex-governadora Roseana Sarney (PMDB), Ricardo Murad, então responsável pela obra, classificou o relatório como “factoide com informações manipuladas” e negou superfaturamento. Em nota, ele disse que os R$ 4,8 milhões foram pagos por serviços executados pela construtora.
Murad alega que R$ 1,1 milhão foi usado para serviços de instalações provisórias, mobilização de equipamentos, levantamentos geotécnicos e topográficos e administração. Já os serviços de terraplenagem tiveram custo total de R$ 3,2 milhões.
“As medições que justificaram os valores faturados podem ser facilmente comprovadas pela empresa gerenciadora do BNDES. Não há possibilidade contratual de pagamentos terem sido feitos sem a aprovação da gerenciadora do BNDES”, diz.
O ex-secretário acusa o atual governo de suspender a obra por interesse político. “A obra está abandonada desde janeiro de 2015, com mato já crescendo sobre os aterros executados, por isso as fotos divulgadas pelo governo não mostram a terraplenagem já feita”, afirma.